Ainda sobre esses "jornalistas" da merda que existe neste país.
Encontrei à uns tempos um documentário interessante no youtube, sobre aquele famoso "arrastão" da praia de carcavelos. É interessante (para aqueles que já não se tinham apercebido) ver a maneira como se faz "jornalismo" em Portugal:
1ª Parte
2ª Parte
3ª Parte
4ª Parte
quarta-feira, maio 28, 2008
Preço dos combustiveis 2
Ainda sobre o preço dos combustíveis...tenho um amigo que foi ainda esta semana à Alemanha e reparou que os preços dos combustíveis estavam ao mesmo nível que aqui em Portugal. E até se pode dizer, "ah e tal, também têm os preços altos", e eu digo "ah e tal, recebem 3 vezes o que recebemos". Não, não tou a ser contraditório em relação ao post anterior. O problema de pagarmos o combustível ao mesmo preço que os alemães pagam já vem detrás, não é de agora, e os aumentos foram iguais para todos, mas lá que me faz pensar faz.
Os preços em Portugal por alguma razão são sempre inflaccionados, seja de combustível seja de outra coisa qualquer. Então, sendo nós pobrezinhos, não deveríamos ter os preços mais baratos? Ainda este fim-de-semana estava numa loja e estavam uns espanhóis por lá e passou uma a dizer que era tudo muito caro, e por uma vez, tenho de concordar com um espanhol. Esta é daquelas vezes que devíamos olhar para o nosso vizinho. Porque caralho é que o preço das coisas é sempre mais barato lá? O IVA? Não me venham com merdas que já antigamente era mais barato. Temos preços astronómicos dos bens essenciais, com os ordenados de merda que temos. É suposto termos uma boa economia assim? Os preços são altos, os lucros das empresas são altos, e a classe média começa a desaparecer...que bonito. Um fosso enorme entre os ricos que são cada vez mais ricos, e os pobres que cada vez são mais pobres. Receita perfeita para o 3º mundismo...
Os preços em Portugal por alguma razão são sempre inflaccionados, seja de combustível seja de outra coisa qualquer. Então, sendo nós pobrezinhos, não deveríamos ter os preços mais baratos? Ainda este fim-de-semana estava numa loja e estavam uns espanhóis por lá e passou uma a dizer que era tudo muito caro, e por uma vez, tenho de concordar com um espanhol. Esta é daquelas vezes que devíamos olhar para o nosso vizinho. Porque caralho é que o preço das coisas é sempre mais barato lá? O IVA? Não me venham com merdas que já antigamente era mais barato. Temos preços astronómicos dos bens essenciais, com os ordenados de merda que temos. É suposto termos uma boa economia assim? Os preços são altos, os lucros das empresas são altos, e a classe média começa a desaparecer...que bonito. Um fosso enorme entre os ricos que são cada vez mais ricos, e os pobres que cada vez são mais pobres. Receita perfeita para o 3º mundismo...
Preço dos combustiveis
Se existe uma coisa que gosto de fazer, é ver as notícias nos canais de outros países. E opções não nos falta hoje em dia em cada tv por cabo. Temos a Sky news, CNN, TVE...umas poucas.
Ultimamente fala-se no aumento dos combustíveis,e acho engraçado, que não dêem nas nossas notícias que estão a haver manifestações em todos os países contra o aumento dos combustíveis. Espanta-me ainda mais, o porquê de quererem fazer parecer que só em Portugal é que aumenta, e que nos outros países isso não está a acontecer. Estão a haver grandes manifestações de camionistas no Reino Unido por causa do preço excessivo dos combustíveis mas isso já não interessa passar no telejornal. Porquê? Porque isso só faria as pessoas verem que não somos sempre os coitadinhos e explorados, e notícias que trazem serenidade e compreensão, são notícias que não trazem audiências.
Também houve outra notícia muito publicitada nos telejornais sobre a greve dos pescadores, devido ao preço dos combustíveis. O que "falhou" aos jornalistas da treta foi dizer que isto foi um protesto concertado com vários países como a França e Espanha. Óbvio que isso não interessa...só aqui é que os preços estão tão mal...nós é que somos os coitadinhos...nós é que isto, nós é que aquilo.
DEIXEM DE NÓS RETRATAR COMO COITADINHOS E EXPLORADOS!!!
Já o somos por natureza, não é preciso extrapolar.
Ultimamente fala-se no aumento dos combustíveis,e acho engraçado, que não dêem nas nossas notícias que estão a haver manifestações em todos os países contra o aumento dos combustíveis. Espanta-me ainda mais, o porquê de quererem fazer parecer que só em Portugal é que aumenta, e que nos outros países isso não está a acontecer. Estão a haver grandes manifestações de camionistas no Reino Unido por causa do preço excessivo dos combustíveis mas isso já não interessa passar no telejornal. Porquê? Porque isso só faria as pessoas verem que não somos sempre os coitadinhos e explorados, e notícias que trazem serenidade e compreensão, são notícias que não trazem audiências.
Também houve outra notícia muito publicitada nos telejornais sobre a greve dos pescadores, devido ao preço dos combustíveis. O que "falhou" aos jornalistas da treta foi dizer que isto foi um protesto concertado com vários países como a França e Espanha. Óbvio que isso não interessa...só aqui é que os preços estão tão mal...nós é que somos os coitadinhos...nós é que isto, nós é que aquilo.
DEIXEM DE NÓS RETRATAR COMO COITADINHOS E EXPLORADOS!!!
Já o somos por natureza, não é preciso extrapolar.
sexta-feira, maio 16, 2008
Acordo ortográfico
Encontrei este texto numa das petições on-line que por aí andam para impedir a adopção do acordo ortográfico por parte de Portugal, achei interessante partilhar:
"To: Ex.mos Senhores Primeiro-Ministro de Portugal, Ministra da Cultura, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Ministra da Educação
Tomámos conhecimento da vontade do governo português de tomar uma decisão acerca do acordo ortográfico da língua portuguesa, assinado em 1990 pelos países de língua oficial portuguesa. Tendo consultado o texto do documento (http://www.necco.ca/faq_acordo_ortografico.htm), não podemos deixar de manifestar o nosso desacordo e a nossa mais profunda indignação acerca das modificações previstas para a ortografia portuguesa que, além de contraditórias, só irão causar mais confusão para quem aprende e, mais importante, fala o português.
O próprio acordo entra em contradição variadas vezes. Está previsto que se retirem os “c’s” e os “p’s” mudos, desprezando a etimologia das palavras, mas também está previsto que se mantenham os “h’s” mudos (“homem”, “harmonia”), devido à etimologia das palavras. Onde está a coerência nisto?
Para além deste facto, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” mudos irá causar imensa confusão para quem aprende e fala a língua portuguesa em Portugal, visto que vai contra as regras da pronúncia do português nesse país. Isto porque, apesar de não se lerem explicitamente, os “c’s” e os “p’s” são essenciais para indicar a abertura da vogal que lhes precede. Eis alguns exemplos práticos que o demonstram claramente:
• Na palavra “cação”, o primeiro “a” é fechado; lê-se, portanto, “câ-ção”. Na palavra “facção”, o primeiro “a” é aberto pela letra “c” que lhe sucede; lê-se, portanto, “fá-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “facção” como se escreve “cação”: “fação”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “fâ-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “a”!
• Na palavra “adoçar”, a letra “o” tem o valor de “u”; lê-se, portanto, “a-du-çar”. Na palavra “adopção”, a letra “o” é aberta pela letra “p” que lhe sucede; lê-se, portanto, “a-dó-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “adopção” como se escreve “adoçar”: “adoção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “a-du-ção”, visto que não há nenhum “p” que abra a vogal “o”!
• Na palavra “tropeção”, a letra “e” é muda; lê-se, portanto, “tru-p’-ção”. Na palavra “inspecção”, a letra “e” é aberta pela letra “c” que lhe sucede; lê-se portanto, “ins-pé-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “inspecção” como se escreve “tropeção”: “inspeção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “ins-p’-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “e”!
Evidentemente que poderíamos continuar com um vasto rol de exemplos, mas estes parecem-nos bastante elucidativos das graves consequências que estas modificações irão trazer. É claro que, no Brasil, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” não trouxe nenhuma consequência, porque os brasileiros abrem naturalmente todas as vogais! Os brasileiros lêem, naturalmente, “cação” como “cá-ção” e “adoçar” como “á-dó-çar”. Mas para os portugueses e também para os africanos dos PALOP e timorenses, que temos tendência para fechar as vogais, necessitamos da presença dos “c’s” e dos “p’s” para que possamos saber como se devem pronunciar essas palavras. (Evidentemente que a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” em palavras em que eles não exercem a sua função não causará problemas nestes países – são exemplos as palavras “árctico”, “didáctico” e “óptimo”, em que o uso de acento agudo inutiliza o “c” e o “p”.)
Estranha e injustamente, o acordo só prevê que este sacrifício da pronúncia em primazia da ortografia se dê em Portugal, Timor e nos PALOP. Porque é que não está previsto no acordo que os brasileiros substituam o acento circunflexo das palavras “antônimo”, “tênis”, por acento agudo (“antónimo”, “ténis”)? Porque não é assim que os brasileiros pronunciam. E assim continuamos com duas ortografias diferentes no que concerne a estas palavras. Mas não era precisamente com a dupla ortografia que o acordo vinha acabar? Então e porque é que o acordo cede quando está em jogo a pronúncia brasileira e não cede quando está em jogo a pronúncia portuguesa, africana e timorense? Mais uma vez, onde está a coerência nisto?
A implementação do acordo irá causar ainda outros estranhos fenómenos, tais como a eliminação de certos “c’s” e “p’s” em Portugal, mas que se manterão no Brasil, por serem lá pronunciados. Isto acontece em palavras como “recepção” e “infecção”: escrevem-se assim no Brasil, pois os brasileiros lêem o “p” e o “c”, mas em Portugal passariam a ser escritas “receção” e “infeção” (mais uma vez, contradizendo as regras da pronúncia).
Através dos vários exemplos apresentados, parece-nos ser bem notório e visível que, ao contrário de facilitar, o acordo só vem dificultar ainda mais o ensino, a divulgação e a própria comunicação em português, além de apresentar absurdas incoerências. Uma língua não se reduz apenas à sua ortografia: há uma série de implicações directa e indirectamente inerentes a esta e que têm uma importância basilar. Se realmente se pretende alterar a ortografia, tem necessariamente de se alterar toda uma série de fundações da língua, isto para não falar na tradição etimológica e nas características próprias e intrínsecas de cada dialecto. A pronúncia é uma das, senão a base mais forte e fundamental de um idioma, e este acordo despreza-a e relega-a para um plano de fundo, pondo em causa toda a estrutura da língua e aumentando o risco do seu desmoronamento.
Pelo exposto, pode concluir-se que, não sendo por razões intrínsecas à própria língua que se promove este acordo, ele parece ter um objectivo simplesmente comercial e diplomático. Será razoável reduzir a língua portuguesa, com a sua riqueza e diversidade próprias, a uma mera moeda de troca?"
Para quem lhe interessa estas questões e quer participar em vez de resmungar sem fazer nenhum, que assine esta petição
"To: Ex.mos Senhores Primeiro-Ministro de Portugal, Ministra da Cultura, Ministro dos Negócios Estrangeiros e Ministra da Educação
Tomámos conhecimento da vontade do governo português de tomar uma decisão acerca do acordo ortográfico da língua portuguesa, assinado em 1990 pelos países de língua oficial portuguesa. Tendo consultado o texto do documento (http://www.necco.ca/faq_acordo_ortogra
O próprio acordo entra em contradição variadas vezes. Está previsto que se retirem os “c’s” e os “p’s” mudos, desprezando a etimologia das palavras, mas também está previsto que se mantenham os “h’s” mudos (“homem”, “harmonia”), devido à etimologia das palavras. Onde está a coerência nisto?
Para além deste facto, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” mudos irá causar imensa confusão para quem aprende e fala a língua portuguesa em Portugal, visto que vai contra as regras da pronúncia do português nesse país. Isto porque, apesar de não se lerem explicitamente, os “c’s” e os “p’s” são essenciais para indicar a abertura da vogal que lhes precede. Eis alguns exemplos práticos que o demonstram claramente:
• Na palavra “cação”, o primeiro “a” é fechado; lê-se, portanto, “câ-ção”. Na palavra “facção”, o primeiro “a” é aberto pela letra “c” que lhe sucede; lê-se, portanto, “fá-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “facção” como se escreve “cação”: “fação”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “fâ-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “a”!
• Na palavra “adoçar”, a letra “o” tem o valor de “u”; lê-se, portanto, “a-du-çar”. Na palavra “adopção”, a letra “o” é aberta pela letra “p” que lhe sucede; lê-se, portanto, “a-dó-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “adopção” como se escreve “adoçar”: “adoção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “a-du-ção”, visto que não há nenhum “p” que abra a vogal “o”!
• Na palavra “tropeção”, a letra “e” é muda; lê-se, portanto, “tru-p’-ção”. Na palavra “inspecção”, a letra “e” é aberta pela letra “c” que lhe sucede; lê-se portanto, “ins-pé-ção”.
Ora, o acordo estabelece que se escreva “inspecção” como se escreve “tropeção”: “inspeção”. Mas nesse caso, qual a pronúncia correcta desta palavra? Segundo as regras da pronúncia do português de Portugal, deveria ler-se “ins-p’-ção”, visto que não há nenhum “c” que abra a vogal “e”!
Evidentemente que poderíamos continuar com um vasto rol de exemplos, mas estes parecem-nos bastante elucidativos das graves consequências que estas modificações irão trazer. É claro que, no Brasil, a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” não trouxe nenhuma consequência, porque os brasileiros abrem naturalmente todas as vogais! Os brasileiros lêem, naturalmente, “cação” como “cá-ção” e “adoçar” como “á-dó-çar”. Mas para os portugueses e também para os africanos dos PALOP e timorenses, que temos tendência para fechar as vogais, necessitamos da presença dos “c’s” e dos “p’s” para que possamos saber como se devem pronunciar essas palavras. (Evidentemente que a eliminação dos “c’s” e dos “p’s” em palavras em que eles não exercem a sua função não causará problemas nestes países – são exemplos as palavras “árctico”, “didáctico” e “óptimo”, em que o uso de acento agudo inutiliza o “c” e o “p”.)
Estranha e injustamente, o acordo só prevê que este sacrifício da pronúncia em primazia da ortografia se dê em Portugal, Timor e nos PALOP. Porque é que não está previsto no acordo que os brasileiros substituam o acento circunflexo das palavras “antônimo”, “tênis”, por acento agudo (“antónimo”, “ténis”)? Porque não é assim que os brasileiros pronunciam. E assim continuamos com duas ortografias diferentes no que concerne a estas palavras. Mas não era precisamente com a dupla ortografia que o acordo vinha acabar? Então e porque é que o acordo cede quando está em jogo a pronúncia brasileira e não cede quando está em jogo a pronúncia portuguesa, africana e timorense? Mais uma vez, onde está a coerência nisto?
A implementação do acordo irá causar ainda outros estranhos fenómenos, tais como a eliminação de certos “c’s” e “p’s” em Portugal, mas que se manterão no Brasil, por serem lá pronunciados. Isto acontece em palavras como “recepção” e “infecção”: escrevem-se assim no Brasil, pois os brasileiros lêem o “p” e o “c”, mas em Portugal passariam a ser escritas “receção” e “infeção” (mais uma vez, contradizendo as regras da pronúncia).
Através dos vários exemplos apresentados, parece-nos ser bem notório e visível que, ao contrário de facilitar, o acordo só vem dificultar ainda mais o ensino, a divulgação e a própria comunicação em português, além de apresentar absurdas incoerências. Uma língua não se reduz apenas à sua ortografia: há uma série de implicações directa e indirectamente inerentes a esta e que têm uma importância basilar. Se realmente se pretende alterar a ortografia, tem necessariamente de se alterar toda uma série de fundações da língua, isto para não falar na tradição etimológica e nas características próprias e intrínsecas de cada dialecto. A pronúncia é uma das, senão a base mais forte e fundamental de um idioma, e este acordo despreza-a e relega-a para um plano de fundo, pondo em causa toda a estrutura da língua e aumentando o risco do seu desmoronamento.
Pelo exposto, pode concluir-se que, não sendo por razões intrínsecas à própria língua que se promove este acordo, ele parece ter um objectivo simplesmente comercial e diplomático. Será razoável reduzir a língua portuguesa, com a sua riqueza e diversidade próprias, a uma mera moeda de troca?"
Para quem lhe interessa estas questões e quer participar em vez de resmungar sem fazer nenhum, que assine esta petição
Sócrates a fumar num avião fretado
E preocupar-se com coisas importantes em vez de andar a falar de cenas que não evoluem em nada o país? Só olha-mos para a política quando são maricadas destas que aparecem nas notícias? E que tal falar sobre coisas interessantes? Passem a merda da multa ao homem. Até parece que são todos santos, nunca atiraram lixo ao chão, nunca fumaram num sítio proibido sem ninguém saber, nunca ultrapassam os limites de velocidade, nunca estacionam em locais proibidos...o homem nunca se intitulou de infalível, de dono da moral. Já admitiu que errou e que não volta a acontecer. É suposto o homem fazer sepuku? Preocupem-se com as coisas que interessam, o dia em que ver nas notícias discussões inteligentes sobre economia, ambiente, ou coisas que interessam para a evolução de Portugal, será o dia em que ficarei descansado em relação ao futuro do nosso país. Será o dia em que saberei que a mentalidade dos portugueses evoluiu, mudou, e passou para um estado de consciência superior, em que os governantes não são o alvo das nossas frustrações, e que a nossa compreensão de país vai além do governo e começamos a compreender que para o país evoluir, é preciso que nós ajudemos.
quinta-feira, maio 15, 2008
Under Pressure
Under Pressure lyrics
Pressure pushing down on me
Pressing down on you no man ask for
Under pressure - that burns a building down
Splits a family in two
Puts people on street
It's the terror of knowing
What this world is about
Watching some good friends
Screaming let me out
Pray tomorrow - gets me higher
Pressure on people - people on streets
Chippin' around - kick my brains around the floor
These are the days it never rains but it pours
People on streets - people on streets
It's the terror of knowing
What this world is about
Watching some good friends
Screaming let me out
Pray tomorrow - gets me higher
Pressure on people - people on streets
Turned away from it all like a blind man
Sat on a fence but it don't work
Keep coming up with love but it's so slashed and torn
Why - why - why
Love
Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love
Cos love's such an old fashioned word
And love dares you to care for
The people on the edge of the night
And love dares you to change our way of
Caring about ourselves
This is our last dance
This is our last dance
This is ourselves
Under pressure
Under pressure
Pressure
quarta-feira, maio 14, 2008
Divórcio à lá carte
Segundo a nova lei de divórcio que querem passar agora, podemos nos divorciar como quem vai ali dar uma cagada no relvado do vizinho, só porque ele tem os caixotes do lixo sempre à nossa porta. Obviamente que não sou o gajo com maior moral para falar disto, mas nem acho a lei actual uma boa lei, como não acho boa a lei que querem aprovar.
Hoje em dia se só um dos parceiros quer o divórcio, então, essa mesma pessoa tem de provar que tem razões para pedir esse divórcio. Agora querem que a pessoa possa pedir o divórcio só porque o gajo deixa a tampa da sanita levantada, ou porque ela prega os pensos usados na parede, na tentativa de criar uma obra de arte moderna.
É que nem 8 nem 80. Por mim para mudar a lei do divórcio, bastava mudar a perspectiva das coisas. Em vez de ter que provar que o parceiro a quem se pede o divórcio é uma merda, alguém com quem é impossivel viver, porque não fazer com que a pessoa que não quer o divórcio, ter que provar que ainda existe hipótese para a relação? Parece-me uma solução mais pacífica e mais positiva. Em vez de andarem a lavar a roupa suja em tribunal, a pessoa tem de provar o seu amor pela outra pessoa, e que a relação tem pernas para andar. Bem bem bem bem bem bem lá no fundo, sou um romântico....
Hoje em dia se só um dos parceiros quer o divórcio, então, essa mesma pessoa tem de provar que tem razões para pedir esse divórcio. Agora querem que a pessoa possa pedir o divórcio só porque o gajo deixa a tampa da sanita levantada, ou porque ela prega os pensos usados na parede, na tentativa de criar uma obra de arte moderna.
É que nem 8 nem 80. Por mim para mudar a lei do divórcio, bastava mudar a perspectiva das coisas. Em vez de ter que provar que o parceiro a quem se pede o divórcio é uma merda, alguém com quem é impossivel viver, porque não fazer com que a pessoa que não quer o divórcio, ter que provar que ainda existe hipótese para a relação? Parece-me uma solução mais pacífica e mais positiva. Em vez de andarem a lavar a roupa suja em tribunal, a pessoa tem de provar o seu amor pela outra pessoa, e que a relação tem pernas para andar. Bem bem bem bem bem bem lá no fundo, sou um romântico....
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