terça-feira, outubro 17, 2006

Aborto....e vai mais uma volta...

Lá vem a conversa do aborto.
Querem meter o aborto á força em Portugal. Não interessa se as pessoas têm educação sexual sufeciente para compreender as consequencias das suas acções, não interessa se temos clinicas especializadas, não interessa se temos condições. O que interessa aqui é o que os outros paises fazem. E como os paises de "1º mundo" fazem abortos, então vamos fazer tambem porque, valha nos deus, se somos considerados um pais de 3º mundo por outros paises.
Para que seja bem claro, eu sou contra. Não me venham com os direitos da mulher, que isto não tem nada a haver com isto. A pilula foi um grande passo para os direitos das mulheres e para a liberalização da sexualidade da mulher. Agora o aborto não passa mais do que uma sacudidela na responsabilidade.
Muitas vezes perguntam-me se prefiro que os miudos indesejados venham ao mundo. Claro que sim. Desde quando é que as crianças indesejadas são só aquelas nos orfanatos e nas ruas? Existe alguem que lê este blog que possa dizer com certeza absoluta, que foi planeada pelos pais?
A verdade é que se as pessoas tivessem a possibilidade de fazer abortos á 30 anos atrás, metade de nós não existia, e lá por termos sido indesejados a certa altura, não quer dizer que tenhamos sido indesejados na nossa vida.
Continuamos com a mesma mentalidade sexual que tinhamos a 30 anos, podemos ser mais liberais, mas os nossos filhos continuam ás escuras. Se uma miuda de 13,14,15 anos acaba por ter um filho, a culpa não é de não haver aborto. É de não haver educação sexual.
Até que ponto vamos permitir o aborto? Quantos abortos pela mesma mulher serão necessarios para que os médicos façam alguma coisa? 10, 20?
Somos um país que gosta de fazer as coisas a pressa para mostrar aos outros, e aqui está mais uma coisa que vamos fazer á pressa, sem bases, e sem responsabilidade.

Greve....

Pois é, os profs fizeram greve, e no que pensam então os pais deste país?
"Onde é que vamos deixar os nossos filhos agora?"
É impressionante como se encara a educação. Nem os próprios pais pensam que a matéria vai acomular com estas "férias".
E depois admiram-se do insucesso escolar...
O que mais me chateia é a tara dos profs. Reclamam por tudo e por nada e devem ser a unica profissão, em que saem da faculdade e o estado dá-lhes emprego garantido.