segunda-feira, março 10, 2008

Natalidade

Para quando incentivos à natalidade em Portugal? Reclamam que já existe mais reformados do que jovens a trabalhar e que por isso a segurança social anda de rastos, mas incentivar a que os portugueses tenham mais filhos é para o tecto.
Estes gajos que estão no governo simplesmente não pensam a longo prazo. É ridiculo a maneira como parece que andam por aqui, durante 4 anos, a ver se conseguem apenas sobreviver ao mandato. Querem baixar o défice, cortam em tudo. Criar novas oportunidades e investir? Para quê? Quando o que fizeram começar a fazer efeitos já não estão no governo e ninguém vai se lembrar que foram eles que fizeram essas reformas e investimentos. Como o que eles querem é notoriedade agora, fazem tudo a curto prazo e cagam no resto.
Apoiar a natalidade é um investimento no futuro. Daqui a 50 anos vamos estar todos na merda se não começar-mos a pinar que nem loucos. O dinheiro que andamos a descontar agora para a segurança social é dado aos reformados de agora, por isso quando chegarmos a reformados, não teremos metade das pessoas a trabalhar e a alimentar a segurança social. Fazer um incentivo à natalidade, dando dinheiro e melhores condições aos portugueses para tem mais filhos é o caminho a seguir.
O problema é tipo ciclo vicioso. Com os maus ordenados, precariedade de emprego e a dificuldade em arranjar casa própria e emprego, faz com que ninguém se aventure a ter um filho até pelo menos os 30 anos. Nessa altura têm só um filho, e com azar têm 2, tanto por não terem tempo para os educar ou por já serem muito velhos para isso. Ficamos então com uma maior natalidade nas classes mais baixas da sociedade, em que o governo não apoia, não educa, e não arranja trabalho.
2500 euros ao ano por pelo 2 ou 3 filho, por 18 anos seria o melhor que se podia fazer. E teriam 2500 euros por ano por cada filho a mais até ao 4º. Apartir do 4º também já era estar a pedir que certas famílias andassem por ai a pinar que nem loucos sem terem nenhum tipo de maneira de sustentar os filhos e de os educar. Se formos a ver que vão trabalhar 50 anos ou algo assim parecido a pagar impostos, a consumir e a criar riqueza...acho que seria um bom investimento.